sábado, 1 de outubro de 2011

chame como quizer, venha.


Porque quando fecho os olhos, é você quem eu vejo; aos lados, em cima, embaixo, por fora e por dentro de mim. É você quem sorri, morde o lábio, fala grosso, conta histórias, me tira do sério, faz ares de palhaço, pinta segredos, ilumina o corredor por onde passo todos os dias. É agora que quero dividir maçãs, achar o fim do arco-íris, pisar sobre estrelas e acordar serena. É para já que preciso contar as descobertas, alisar seu peito, preparar uma massa, sentir seus cílios. Não quero saber de medo, paciência, tempo que vai chegar. Não negue, apareça. Seja forte. Porque é preciso coragem para me arriscar num futuro incerto. Não posso esperar. Tenho tudo pronto dentro de mim e uma alma que só sabe viver presentes. Sem esperas, sem amarras, sem receios, sem cobertas, sem sentido, sem passados. É preciso que você venha nesse exato momento. Abandone os antes. Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos e chocolates. Apague minhas interrogações.

Caio Fernando de Abreu

3 comentários:

  1. Ai eu adoro os textos do Caio, é uma mais conquistado deo que o outro

    Beijo bom final de semana

    http://marifriend.blogspot.com/
    @Storieandadvic

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  2. Como o Caio F. me descreve por dentro *-*
    Ótima escolha de texto dele.

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  3. Larissa Adorei seu blog...
    Vou seguir

    veja o meu
    meuanjoevoce.blogspot.com

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